Dia desses, eu passei em frente à concessionária Dafra e vi, de relance, a nova Apache 150 no palanque. Chamou minha atenção. Fato até curioso pois, no Salão Duas Rodas, ela me passou quase que despercebida, apesar de eu ter me familiarizado com o nome.
A criança vem, de fábrica, com sistema de ignição IDI, guidão e pedal de marcha ajustáveis, lanterna traseira em LED, amortecimento a gás, painel digital e freio a disco dianteiro de 270mm. Quando colocamos em comparação às atuais concorrentes, sendo elas as mais poderosas, a Honda CG Titan 150 EX e a Yamaha YBR Factor 125, nenhuma dessas conta com essas características. Particularmente, tirei o chapéu para a idéia do guidão e pedal de marcha ajustáveis.
O desenho é tão questionável quanto o do Chevrolet Agile, já que ambos causam súbito espanto devido ao tamanho de seus globos ópticos. Como é sabido que o desenho não é brasileiro, tampouco japonês, veio seguindo tendência de algum outro país, como a Índia. E oxalá se nosso mercado de motocicletas fosse tão diversificado quanto o indiano! Essa "cabeçona" pode até levar o franzimento de muitos cenhos mas uma coisa é fato: precisamos de evolução estética. O mercado é pequeno e o luxo acaba sendo focado apenas nas motocicletas de grande porte; enquanto os consumidores de níveis inferiores precisam aceitar a generalização de motos feitas para motoboy. Com o alavancamento de novas distribuidoras, o mercado se amplia e se diversifica, abrindo espaço para novas tendências. Além de tudo, as gigantes não vão querer dar nem uma fatiazinha de seu mercado para as marcas ascendentes e serão futuramente forçadas a repensarem nos paradigmas estéticos de motos de baixa cilindrada.
Falta que eu dê uma voltinha na danada, contudo, ja a enxergo com bons olhos. Caso ela alavanque, o consumidor estará mais exigente no quesito estético e, em breve, aposentaremos de vez o velho farol redondo.
O desenho é tão questionável quanto o do Chevrolet Agile, já que ambos causam súbito espanto devido ao tamanho de seus globos ópticos. Como é sabido que o desenho não é brasileiro, tampouco japonês, veio seguindo tendência de algum outro país, como a Índia. E oxalá se nosso mercado de motocicletas fosse tão diversificado quanto o indiano! Essa "cabeçona" pode até levar o franzimento de muitos cenhos mas uma coisa é fato: precisamos de evolução estética. O mercado é pequeno e o luxo acaba sendo focado apenas nas motocicletas de grande porte; enquanto os consumidores de níveis inferiores precisam aceitar a generalização de motos feitas para motoboy. Com o alavancamento de novas distribuidoras, o mercado se amplia e se diversifica, abrindo espaço para novas tendências. Além de tudo, as gigantes não vão querer dar nem uma fatiazinha de seu mercado para as marcas ascendentes e serão futuramente forçadas a repensarem nos paradigmas estéticos de motos de baixa cilindrada.
Falta que eu dê uma voltinha na danada, contudo, ja a enxergo com bons olhos. Caso ela alavanque, o consumidor estará mais exigente no quesito estético e, em breve, aposentaremos de vez o velho farol redondo.